Resumo: Hello My Twentis (Primeira e segunda temporada!!)
Hello my twenties
Esse é mais um dorama bacana sobre amizade de garotas (#GirlPower) muito
tocante, engraçado e envolvente.
Temporada 1:
Pra começar, temos a fofinha e tímida Yoon Eun-Jae, que acaba de se mudar
para Belle Époque (uma república) e já sofre uns perrengues tentando se adaptar
ao novo ambiente com garotas “difíceis” de lidar. O problema é que ela não é de
falar muito, por isso fica suportando tudo calada.
Exemplo: todo mundo tem sua
própria comida etiquetada com seu nome, ou seja, ninguém toca. Mas a dela
vive desaparecendo (só para vocês terem uma noção das injustiças).
Mas depois as coisas se ajeitam e ela se entende com as meninas. Compreende
que comunicação é importante no convívio diário e aprende a falar se algo lhe
incomoda. E o romance não pode faltar, né amores. Eun-Jae encontra sim um crush na
faculdade, o Yoon Jeong-Yeol.
Temos também a confiante e moderna Kang Yi-Na, uma garota bonita que
chama atenção por onde passa. Para suas amigas da república, ela é filha de
algum cara rico, porque está sempre fazendo compras, se veste bem, não tem
pena de gastar e não precisa dividir quarto com ninguém.
Mas depois, descobrem que ela é na verdade uma prostituta e nem mesmo
cursa a faculdade! As meninas ficam chocadas e Yi-Na até se muda por não se
sentir aceita.
Então, numa noite, ela conhece um “tio” chamado Oh Jong-Gyu no bar que
costuma ir. Eles conversam muito e ela desabafa com ele. Eles criam um tipo de
vínculo à base de conversa (porque geralmente, com todo homem que ela
conhecia, rolava sexo). No entanto, mais tarde, descobrimos que Jong-Gyu já a
conhecia e se colocara no caminho dela de propósito (Explicação com Spoiler). Dito isso, o caso é que o tio está atrás dela pra se vingar.
Porém não se preocupem, no final ela pede desculpas, ele a perdoa e os dois
têm uma relação tipo pai e filha. É tocante. E ela deixa de ser prostituta. Passa a
trabalhar de verdade pra ter o próprio dinheiro e começa a valorizar o sufoco
que é pra conseguir algum. Ah… e bem antes de tudo isso acontecer, ela volta a
morar na república.
A próxima é minha favorita.
Se chama Yoon Jin-Myung. Confesso que a história
dela mexeu muito comigo.
Jin-Myung, é a esforçada do grupo. Faz faculdade, trabalha em dois empregos
de meio período, uma loja de conveniência e um restaurante, e economiza
bastante. Não se preocupa muito em se arrumar. Suas roupas são velhas e seu
sapato é gasto. Mesmo assim, com toda simplicidade, ela consegue chamar a
atenção de Park Jae-Wan, seu colega de trabalho do restaurante. Puxa! Ele é
lindo de aparência e de coração! Vive sendo atencioso e não esconde seus
sentimentos. Mas, ela não quer saber de se relacionar com ninguém, pois
segundo ela, isso a tornaria fraca.
Pra piorar a situação, Jin-Myung sofre com problemas familiares. Seu irmão mais
novo está em coma a seis anos e sua mãe não lhe dá atenção por conta disso.
Ela se sente carente do amor de mãe e por diversas vezes desejou que ele
morresse de vez pra acabar logo com o sofrimento. Até se sente uma pessoa má
por pensar assim.
Além disso, pra completar o drama, ela atura um gerente insuportável no
restaurante. A cena mais emocionante de todas!(Explicação com Spoilers ) Ela chora muito, como se
todas as suas angústias, antes interiorizadas, saíssem de uma vez. Lógico que o
Jae-Wan a defende e a ampara.
Foi preciso tudo isso acontecer pra ela se tocar que não é bom se privar das
coisas necessárias pra nossa vida e também, não se cobrar demais. Jin- Myung
se dá uma chance no amor e fica com Jae-Won.
Quanto à sua família, sua mãe acaba desligando os aparelhos do filho.
A próxima é Jung Ye-Eun. Ela é a mais menininha das cinco, no sentido de estar
sempre preocupada com a beleza e tals. No começo você fica com ranço dela por
causa da sua sonsice. Mas depois passa, mais ou menos, porque além de sonsa,
ela é trouxa.
O namorado dela, Go Doo-Young, é um canalha de marca maior.( Explicação do relacionamento deles com spoilers) Até que por causa de uma confusão, os dois terminam. Ye-Eun tenta
mostrar que está bem com o término e recebe o apoio das amigas pra realmente
se desapegar por completo.
Porém, o doido do ex dela a sequestra (Explicação). Apesar
de toda essa balbúrdia, elas conseguem resgatá-la e ele vai preso.
Ye-Eun começa a ver uma psicóloga pra se estabilizar emocionalmente. Mas seu
final deixou pontas soltas, pois pelo que parece, ela não fica completamente
curada de seus traumas.
Talvez a segunda temporada nos traga algo a
respeito?! Vai saber.
A última se chama Song Ji-Won. A primeira impressão que temos dela é:
“Alguém segura essa garota, pelo amor de Deus!”. Ela é a doidinha tarada que
só fala em namoro, mas que nunca namorou. Pois é.
Ela é conhecida por mentir muito, por isso, dizem que ela sofre de mitomania.
Mas na verdade, ela não faz isso por maldade, só pra se divertir. No entanto, é
por causa de uma dessas mentiras, que tudo se complica (Explicação). Vendo as aflições das amigas, Ji-Won se arrepende da mentira que disse e tenta
consertar, pedindo desculpas. Mas a verdade é que essa história serve pra que
todas elas tomem coragem pra enfrentar seus próprios "fantasmas", que antes
as impediam de ser felizes. Ji-Won não vive um romance durante o drama o que é revoltante.
No mais é isso:
Esse dorama é um banho de realidade pra muita gente, pois nos
damos conta de que a timidez não pode se tornar um empecilho em nossas
vidas; Nem sempre o jeito mais "fácil" é o certo; Tentar bancar o forte todo o
tempo, é impossível; Relacionamento unilateral não é saudável, e não existe a
mentirinha do bem, por mais que nesse drama ela tenha de algum modo dado
"certo".
Temporada 2
A temporada dois, assim como a primeira, vem cheia de surpresas e emoções.
Novos personagens, novas confusões...enfim, vamos logo conferir.
Vocês já conhecem a retraída Yoo Eun-Jae:
Nessa temporada, além dela ter um
rosto diferente (a atriz Park Hye-Soo foi substituída por Ji Woo), as mancadas
que essa garota dá, são de querer chorar. É que Eun-Jae termina o namoro com
Jong-Yeol. Motivo?! Parece que ela estava se sentindo em segundo plano. Mas a
real, é que eles chegaram naquela parte do namoro em que a novidade da
paixão esfria. Aí, ela se arrepende e tenta voltar, mas ele não quer mais.
Sinceramente, eu tive que engolir todas as cenas com eles, porque são muito
chatas. Principalmente por causa da lerdeza e carência dela. Aff! Não sei o que
deu errado pra que fizessem com que uma personagem que tinha tudo pra se
destacar no quesito amadurecimento, se tornasse literalmente um “cachorrinho”
em busca de atenção. Mas pra consertar o estrago, no final, ela fica mais de
boas com o término e dá indícios de que finalmente pode seguir em frente. Até
deixa a promessa de um novo romance no ar.
Já a nossa Kang Yi-Na, se despede da gente logo no segundo episódio. E faz
algumas aparições em dois deles muito rápido. Ela é substituída na trama por Jo
Eun. Jo Eun é a típica menina “tomboy”, alta e de poucas palavras. Ela está se
mudando em parte, porque não aguenta mais morar com a mãe, que
aparentemente não superou a separação com o marido, e também porque
encontrou o endereço da república numa carta escrita cheia de ódio. Peço
perdão de antemão se não conseguir explicar direito essa confusão. É que um
dia ela tava na rua e viu o pai com a nova família(ele saiu de casa pra viver com
outra mulher e Jo Eun meio que tem ciúmes da irmãzinha, fruto dessa traição e
também é um pouco decepcionada com os pais) pra se esconder deles, ela
entrou num Sebo(livraria onde se vende, troca ou compra livros usados) e lá,
encontrou um livro com essa carta dentro. Então, Jo Eun se muda no intuito de
descobrir para qual das meninas é a carta. Mais pra frente, voltamos a esse
assunto, porque agora vamos falar de amor. Quem vem pra completar nosso
“male cast”(elenco masculino) é o adorável Seo Jang-Hoon, parente da
proprietária da Belle Époque, que fica no lugar dela. E sim, ele se torna o crush
de Jo Eun(além disso ele é o oposto dela. É baixinho e extrovertido). Pra
começar, o encontro deles não foi lá muito normal(vou deixar vocês conferirem
por conta própria hahahahahahahah), mas ao longo da trama, o amor prevalece.
Eles fingem namorar e tudo. É que a amiga de Jo Eun, Ye-Ji, é muito grudenta e
ciumenta( até pensei que ela tinha uma queda por Jo Eun, sei lá, talvez por ela
parecer um garoto) aí, Jang-Hoon resolve ajudar pra ver se é isso mesmo e eles
fingem um namoro e como esperado, Ye-Ji não fica satisfeita. E pra não ficar
chato e longo, aconselho a assistirem pra entenderem melhor.
O que posso dizer, é que no final, Jang- Hoon vai para o exército, mas antes
promete voltar pra sua amada. Ai, que amor! E ela se entende com os pais e a
irmãzinha.
E a batalhadora Yoon Jin-Myung, finalmente consegue o emprego que tanto
queria numa agência de entretenimento. E claro, ainda mantêm contato com o
namorado Park Jae-Wan(carinhosamente apelidado de chef, por trabalhar como
um em um restaurante). Lá, ela tenta não se envolver na vida dos outros
funcionários pra evitar problemas. Mas ela conhece um carinha chamado Lee
Jin-Kwang, conhecido como Heimdall e integrante de uma boyband, Asgard,que
foi criada na empresa que ela trabalha. Ele é todo alto astral, divertido e cheio
de sonhos.
Não se preocupem, a relação deles não é essa que vocês estão pensando. No
começo eu quase surtei(no sentido de desespero mesmo, por causa do chef)
achando isso também, mas na verdade ela só tem uma preocupação de irmã
mais velha e ele até a chama de Unnie. Como isso tudo começou? A banda
Asgard não alcança o público esperado e consequentemente, seu contrato é
rescindido. Jin-Kwang fica muito abalado, pois dedicara anos da sua vida pra
realizar seu sonho. No começo, Jin-Myung não quer se meter, achando que não
é da sua conta, mas depois, ela o ajuda a recuperar o brilho e até organiza um
show de despedida da banda junto com as meninas.
Jung Ye-Eun, como esperado, ainda sofre por causa de seus traumas e
desenvolve síndrome do pânico. Mas volta pra faculdade e está sempre na
companhia de sua amigas de lá. O problema é que ela descobre que uma delas
vem lhe mandando mensagens maldosas que lhe deixam muito assustada(é que
ela pensa que são de seu ex). Sua “amiga”, ao que parece, tem inveja de sua
popularidade e queria que Ye-Eun ficasse reclusa pra sempre. Então, ela se
afasta dessas amizades tóxicas e vai se refugiar na meiguice de Kwon Ho-Chang,
um estudante de engenharia tímido que também tem um histórico de traumas,
pois sofreu bullying no ensino médio. Os dois desenvolvem uma relação e no
final, finalmente Ye-Eun encontra sossego.
Chegamos à última e também a minha favorita dessa temporada, Song Ji-Won.
Ji-Won não deixou de ser a “doidinha tarada” de sempre hahaha e é um furacão
por onde passa. E quando finalmente vai realizar seu sonho de ir pra cama com
um cara que conhece numa comemoração do clube de jornalistas da sua
faculdade, ela fica em choque, paralisada. Em sua mente, pequenos flashbacks
de sua infância onde vê uma garota, antiga colega sua do terceiro ano. E é aí
que começa o mistério. Ela quer descobrir porque tem medo de sexo e
obviamente, acha que essa sua colega tem alguma coisa a ver com isso.
Quem lhe ajuda a encontrar pistas, é seu inseparável amigo, Im Sung-Min. Eles
vão à antiga escola dela, coletam informações como o nome da menina que é
Moon Hyo-Jin, mas nada parece se encaixar.
Finalmente, podemos voltar ao assunto da carta. Jo Eun resolve mostrá-la para
as outras. Ye-Eun acha que foi escrita pra ela por causa de todo o drama
envolvendo seu ex. Mas depois se revela que não. Na verdade, a carta foi escrita
por Hyo-Jin. Ela chegaram a essa descoberta, através da logo de um SPA
expresso na folha(a maioria desses lugares encomendam blocos de anotação
com sua logomarca). Hyo-Jin trabalhava nesse SPA e aí, Ji-Won coleta o
endereço dela com outra funcionária. Resumindo tudo: ela descobre que Hyo-Jin
se suicidou.
Mais pra frente, se sentindo culpada por não se lembrar direito e por achar que
tem algo a ver com o motivo do suicídio dela, Ji-Won, por fim de lembra do que
aconteceu de fato: havia um professor de artes na escola delas que um dia veio
pedir ajuda com alguma coisa e escolheu Hyo-Jin pra ajudá-lo. As crianças
brincavam de esconder e Ji-Won fez de uma árvore seu esconderijo. De lá, ela
testemunhou a pior cena da sua vida, que resultou em seu trauma. O professor
de artes, Han Gwan-Young, abusou sexualmente de Hyo-Jin. Determinada a
fazer justiça pela colega, Ji-Won, ao receber o convite pra um banquete em
homenagem a esse professor canalha, bota a boca no mundo contando tudo o
que viu. Mas suas lembranças não são suficientes pra provar nada. Ele a
processa e o assunto vai pro tribunal. Então, uma mulher que se diz ex aluna
dele, procura Ji-Won e Sung-Min e resolve desabafar os abusos que sofreu e
Sung-Min grava tudo. Ji-Won se sente aliviada por confirmar tudo, pois tinha
medo de suas lembranças serem fruto de sua imaginação (ela era uma criança
tímida antes disso acontecer e depois se tornou mitomaniaca, pois contava
muitas mentiras. Isso foi consequência de seu trauma). Mas o final fica com
pontas soltas porque não vemos o desenrolar do julgamento do professor e
ficamos sem saber de nada.
E é isso. Em vez de deixar as costumeiras lições, vou apenas citar minha
humilde opinião sobre algumas coisas.
Um: eu shippei tanto a Jin-Myung com o Jae-Wan na primeira temporada, que
fiquei muito triste em ver que eles não se encontram muito na segunda.
Dois: Já disse e repito que não gostei da Eun-Jae nessa temporada.
Três: Fiquei indgnada porque esperava muito que a Ji-Won e o Sung-Min
ficassem juntos de vez. Pô! Tava na cara que eles eram a fim um do outro!
Injustiça!
Quarto e último: Eu sei que esse negócio da carta não ficou muito bem
explicado, porque se foi escrita com muito ódio e esqueci de citar: Hyo-Jin sabia
que Ji-Won tinha visto tudo da árvore, pois reconheceu seus sapatos ( ela viu os
pés dela pela janela), não tinha porquê ter tanto ódio envolvido se Hyo-Jin
queria apenas ser ajudada por Ji-Won. Peço desculpas por não saber explicar,
mas confio que vocês vão assistir e tudo vai ficar claro. Além do mais, eu acho
que merecia uma terceira temporada, com certeza!
Bjos e tchau!😘�
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